quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Dia Mundial Contra a Aids

Galera.

Ontem foi o Dia Mundial Contra a Aids e infelizmente pela falta de tempo nao foi possível publicar nada.
Vendo as estatísticas recentes à respeito da doença, a constatação é triste.
Apesar de ter reduzido a propagação nas cidades maiores o inverso acontece nas cidades menores, principalmente nas cidades do interior.
A região de Barretos é a com maior número de casos registrados no estado de São Paulo.
Além disto o perfil dos infectados também tem mudado consideravelmente.
O número de casos entre as mulheres tem aumentado com maior frequência e, o que é pior, este número é maior entre adolescentes (13 a 19 anos).
O número de casos registrados entre pessoas da chamada terceira idade também aumentou e isto se deve em muito ao aumento do período de atividade sexual, proporcionado por medicamentos como o Viagra.
Não cabe reduzir o alerta simplesmente ao uso de preservativos e/ou seringas descartáveis, é preciso uma nova atitude na educação dos adolescentes e jovens.
A permissividade e o descaso com que são tratados certos temas, principalmente pela mídia, faz com que não se imponha limites ao jovem que, desorientado ou mal orientado, confunda lazer, diversão e prazer, com frivolidade, libertinagem e irresponsabilidade.
Para quem conhece a cidade de Barretos, fica fácil entender o porquê de seus números.
A cidade é conhecida mundialmente pela sua festa de peão e, quem já esteve lá (principalmente na tão famosa área de camping) sabe como é o comportamento dos diversos jovens que participam desta festa.
Não são poucos os relatos de casais transando em público, garotas alcoolizadas fazendo strip em cima de caminhonetes, ônibus e carros, jovens contando com orgulho a quantidade de parceiros diferentes que tiveram em uma noite, etc.
Levantamento feito recentemente por órgãos de proteção da criança e do adolescente na região de Araraquara apontam que a grande maioria das prostitutas em atividade, procedem da região de Barretos ou do estado de Goiás.
A questão é séria e deveria ser encarada com a devida seriedade, mas é frustrada na falácia política e na demagogia dos órgãos competentes.
A Aids deixou de ser uma sentença de morte, mas ainda é uma sentença de sobrevida que tem como agravante o preconceito e a marginalidade.








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