segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Segunda-feira é trash

Putz ... Só tem uma coisa pior que segunda-feira: Trabalhar na segunda-feira.
A próxima segunda-feira por exemplo vai ser du kralio, feriadão prolongado. Dá pra encher o caneco três dias seguidos e só jiboiar na segundona.
Nossa !!! Jiboiar ?
Tô ficando velho mesmo, daqui a pouco vou estar chamando as "tilangas" de broto e falando "chuchu beleza".
Acho que isto se deve em grande parte à puta preguiça que eu estou.
Queria ter 5 minutos diários de Antonio Tabet ou Rafinha Bastos só pra escrever a postagem do blog.
A notícia mais comentada é a compra da Marvel Comics pela Disney.
Não sei se é bom ou se é ruim. A Disney só tem feito merda ultimamente.
De repente podem aparecer com versões emo do homem aranha, ou alguma coisa ecologicamente correta.
Adeus homem-de-ferro, Quarteto Fantástico ...
Acho que a Fabrica de Quadrinhos deveria comprar a Disney ... hahaha
Já imaginaram versões boca-suja dos personagens ?
A bela adormecida chamando o bambi de São Paulino, digo viadinho, ou uma briga de "Travesseiro de Preda" entre os personagens do High School Music ?

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Como funciona uma máquina de Costura


Copiado descaradamente do Asttro

Poesia é Poesia

Versão do Pedro Bial para o texto sobre o filtro solar ...

www.youtube.com/watch?v=eJ2_hyEHAMo

Versão do Poeta Rafinha Bastos

www.youtube.com/watch?v=SQhFw5Me-8I

Efeito Imediato da Bebida

Graças à Galera de Sistemas da Faculdade São Luiz.

Digamos Amém

O que aconteceria caso alguém, sem a intenção de matar, enrolasse em um colchão de espuma um bandido conhecido, autor de diversos crimes, ateasse fogo à este colchão e ficasse assistindo-o agonizar até a beira da morte ?

Repito esta mesma suposição apenas substituindo o bandido por um juiz (ou seis por meia-dúzia).

Seguindo a lógica da nossa justiça, aconteceria nada ou quase nada.

As vezes fica difícil para que eu, mero espectador deste bizarro espetáculo, consiga entender o que se passa na cabeça de um juiz ao proferir uma sentença e, em função disto o que se passa na cabeça do policial que arriscou a vida para deter o bandido, dos jurados que dispensaram seu tempo e deixaram sua família para participar da audiência, da família da vítima que além da perda do ente querido, amargam a perda da dignidade e do respeito pela instituição pública.

Que motivos levam nossa justiça à esta conivência absurda com o crime ?

Não acredito meramente em corrupção, mas acredito que em primeiro lugar está o medo.

Que as organizações criminosas têm sob suas mangas juízes, advogados, policiais e delegados é fato concreto, mas minoria.

A verdade é que o crime não tem rosto, a justiça sim.

Bandido não tem "estrela na testa", não tem distintivo e (normalmente) não tem farda.

O policial que captura um bandido de uma facção criminosa tem rosto, tem nome, tem endereço e tem família. A juíza (ou juiz) que julga um bandido ídem.

Lembro-me de uma série de televisão onde dois grupos guerreavam e o símbolo no uniforme de um dos lados era um alvo nas costas.

Aparentemente é o que acontece com nossa polícia e nossa justiça.

Naquele fatídico dia das mães, em que o crime organizado nos ensinou o quanto é organizado, também nos deram o recado : "Sabemos onde vocês moram".

Delegacias, Forum, corpo de Bombeiros, casas de delegados, policiais e promotores foram alvejadas e, muitas ainda conservam as marcas.

Talvez por isto se recorra às nossas leis para abrandar crimes tão cruéis e desumanos.

Lei escrita por bandidos, votada por bandidos, sancionada por bandidos e muitas vezes mantida por bandidos e por eles aplicadas.

Quantos são os políticos que o tráfico sustenta ?

Impossível saber ao certo, mas nossos parlamentares estão aí atropelando e matando pedestres, dirigindo esquemas de corrupção e desvio de verbas, matando e mandando matar os desafetos, trucidando com serra elétrica e comandando gangues ou sendo comandados por elas.

São eles que votam o aumento do próprio salário e recusam-se à pagar um salário digno à professores e policiais. São eles os principais responsáveis pela falência do nosso sistema de saúde.

A morte de um delegado de forma hedionda, com requintes de crueldade e de maneira acintosa vai ficar no esquecimento. Sequer teve grande destaque na mídia, talvez menos importante que os já rotineiros escândalos no senado e no congresso, que o final de "A Fazenda" ou qualquer outra porcaria que o valha.

Os culpados, aponto-os já. O débil escritor deste artigo e o não menos débil leitor.

Felicidades à nós, cúmplices estupefatos desta barbaridade, que invadimos vestiários armados quando nosso time não ganha, mas nos calamos ante à este espetáculo da miséria humana.